As vezes a poesia
Me foge dos Pensamentos
Corre como Lebre
Segue o rumo dos ventos
Ao sepulcro escavado.
Carrega dores e sonhos
Carrega beijos
E seus sabores tristonhos
Dominando todos seus poderes.
Enquanto Eu, escarnecido
Sou saco de osso, sem vida
Uma figura caída
Sem rimas a encaixar.
***
Sou pobre...
Com pensamentos podres
Que em lavoura não se via.
Agora espelho quebrado
Corpo em letra disfarçado
Que não se vê sem poesia.
Vinicius Fernandes
0 Comentários:
Postar um comentário