Está fora
Dos padrões de legitimidade
Da língua portuguesa
Está fora
Das metas e das métricas
Da pontuação burguesa.
Está fora
Das regras de legalidade
Dos mimos da impunidade
Do terço da verdade
Fora de padrões
Da rima da beleza.
Minha meta
Está fora
Da sua vontade
Fora da sua alergia
Fora da sua bondade
Fora da sua alegria.
Fora de mim
Mantenho minhas metas
Que horas certas
Componho minha vida
De metáforas vazias
E que nas horas incertas
Componho minhas metáforas
Entre o amor e o ódio
De rimas e poesias.
Vinicius Fernandes