Ante
o florescer dos sonhos tardios
À
aurora trevosa dos tempos modernos
Ante
o grito dos inocentes culpados
Ao
temor no futuro dos sonhos sem ilusão
Ante
a centelha da esperança enraizada
À
desilusão transitória em um mundo de liberdade, amor e paz
Ante
o alimento dos esfomeados organizados
À
sede perversa dos que maggicamente tem o que comer
Antes,
o andar nas nuvens de sonhos estilhaçados
Hoje,
o corte mesquinho na carne de nós
Antes,
diziam e nunca estiveram conosco
Hoje,
em meio ao tempo perdido dilaceram a nossa voz
Hoje,
urge as trevas das grandes maldades
Amanhã,
o amanhã será um dia muito melhor
E
de gritos subterrâneos brotarão como flores para as batalhas
Para
nascer uma nova terra liberdade
Para
fazer a arte de um novo povir.
09/11/2016
11:32
Vinicius
Brasilino
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